O estilista italiano Giorgio Armani surpreendeu os fashionistas nesta semana quando divulgou que não usará mais pele de animais em suas criações. O grupo Armani é a segunda empresa italiana de moda que decidiu abolir o uso de pele de animais em todas as suas coleções. A medida já vale a partir da estação outono/inverno 2016/2017 que foram apresentadas ao público nas últimas semanas de moda de Milão e Paris, todas as propostas da grife serão "fur free".
Em nota, Armani diz que o progresso tecnológico dos últimos anos permite uma série de alternativas que excluem as práticas cruéis e desnecessárias contra os animais. “É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme comprometimento em abolir o uso de pele animal em nossas coleções. Minha empresa está dando um passo enorme, que reflete nossa crescente atenção aos problemas críticos do meio ambiente e dos animais", afirma em comunicado à imprensa.
Armani é com certeza um dos estilistas mais importantes, mas não é o primeiro ou único protagonista do ramo a escolher não usar mais peles nas suas criações. Uma das que mais apoia a causa em seu início foi Stella McCartney, que não usa peles em nenhum dos modelos há anos. Além dela, também se encontram grifes como Hugo Boss, Tommy Hilfiger e Calvin Klein como "fur free".
A Liga Anti Vivissecção (LAV), organização italiana a favor dos direitos dos animais, definiu como "histórica" a decisão de Armani e relembrou do recente lançamento da sua iniciativa Animal Free Fashion, o qual atribui "classificação ética" de empresas que estão empenhadas a não utilizar materiais animais.
Na Itália, a marca Elisabetta Franchi não usa pele animal desde 2011, penas e plumas naturais desde o ano passado. Já a grife Save the Duck, além de abolir pele e penas, também não utiliza couro, seda e lã, atingindo um nível "animal free". (ANSA)
0 Comentários